quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Aptidão Anaerobica - "O que é" e "Para que serve"


A aptidão Anaerobica ou qualquer treino que envolva intervalos de actividade intensa e resto (ou menos actividade intensa) são muitos específicos na prática do futebol. Este tipo de condicionamento é ligeiramente efectivo na queima de calorias e na quebra da massa de gordura do corpo.
Actividade anaeróbica é mais intensa (70-100% da taxa máxima do coração) do que a aeróbica mas mais curta em duração. Devido a isto, é comum referimo-nos a uma qualidade de treino. Este tipo de actividade é baseado no desenvolvimento de trabalho enquanto fornece o corpo com energia de fontes armazenadas tal como o “glycogen”. Neste processo, o ácido láctico é formado nos músculos causando assim uma sensação de fadiga e desconforto. Este ácido é a razão porque os exercícios anaeróbicos não podem ser longos em duração e são usualmente segmentados em intervalos.
A Resistência ou capacidade anaeróbica refere-se à sua capacidade de sustentar actividade intensa e recuperação rápida. Isto é geralmente dependente da forma como o corpo faz a remoção e recuperação desse ácido láctico.
O carregamento de pesos (exercícios de ginásio) tenta manter o tempo entre estes conjuntos de repetições como curtos quanto possível. Desta forma vamos ter um desenvolvimento muscular e uma tolerância anaeróbica.

Tolerância muscular (Capacidade Anaeróbica)
As quantidades de aptidão anaeróbica para a sua capacidade de recuperação rápida e consistentemente sprintar em alta velocidade. Isto é especialmente relevante para o futebol. Num jogo de futebol e nas voltas ao campo que o mesmo envolve, os jogadores de campo desempenham um número de sprints de intensidade máxima separados por períodos de baixo nível de actividade

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Vitor Soares - Fundador do Tacticamente


Boa tarde Vítor, antes de mais, gostaria de te agradecer pelo trabalho desenvolvido no Tacticamente Falando. Quais foram as tuas motivações para iniciar este projecto?
- Boa Tarde Ricardo, o agradecimento é todo meu pela ajuda que tens prestado. Antes demais o Tacticamente Falando foi criado para expor as minhas ideias e algumas entrevistas a pessoas ligadas ao futebol. Penso que a motivação foi tentar demonstrar um pouco da minha forma de pensar, mas como agora tenho uma equipa comigo acho que podemos fazer e trazer coisas boas ao futebol.


Quais são os teus objectivos, tanto no presente como no futuro?
-Presentemente tenho como objectivo obter a melhor classificação na equia sénior da LAAC e ficar em os 3 primeiros na fase regular do campeonato dos traquinas A. No futuro gostaria de treinar uma equipa profissional, se podesse no estrangeiro.


Trabalhas regularmente com miúdos de 8 e 9 anos, é algo que és apaixonado, a irreverencia que eles mostram é algo a ter em conta, mas decerto que é algo que podes explorar e tirar o melhor deles?
-Os “meus miúdos” são fantásticos, trabalham imenso, peguei na equipa á duas épocas, com esta é a terceira, e não sabiam fazer um passe, no ano passado acabamos com 10 jogos 10 vitórias, melhor ataque e melhor defesa. A irreverencia deles ajuda pois são muito puros e fazem aquilo que pensam e jogam com o coração. Tento obter o melhor deles, observando as capacidades físicas, técnicas e tácticas e coloca-los nas posições correctas e tendo uma forma de jogar que todos percebam e que todos se sintam bem com ela. Pena é algumas equipas do meu escalão não admitirem que somos os melhores só porque querem ser como nós. Mas para serem parecidas á minha equipa têm de ter um grupo so com meninos de Aguada de Cima trabalhar só com 12 jogadores e ter uma formação de base feita no clube e claro trabalhar com a mesma garra e paixão.


No ano transacto, foste apresentado como também adjunto da equipa sénior, com o mítico Vitor Rita, este ano estás juntamente como adjunto do Mister Jô, quais são as diferenças que encontras entre ambos?
- Em primeiro o meu grande agradecimento ao meu amigo Rita por todos os conhecimentos que me passou, respondendo á tua pergunta, a diferença não é muita pois é a continuidade de um projecto, o projecto LAAC, em que neste momento temos 4 ex-juniores e 2 ainda juniores com a equipa principal, claro que em termos tacticos e de pensar na forma do jogo são um bocado diferentes o que me enriquece pois tiro várias conclusões do futebol.


Qual era o desafio ideal se um dia te tornares treinador de uma equipa principal?
- Em Portugal gostava neste momento de treinar 2 equipas, o Braga e a Olhanense pelo futebol praticado pela forma de apostar nos jovens e nos portugueses, a Olhanense sei que é um bocado estranho, mas penso que da forma como estão a trabalhar pode ser um clube na liga portuguesa no futuro.

Qual o treinador que te identificas? Ou melhor, quem te inspira?
- Identificar? Com nenhum, pois tenho a minha própria forma de pensar e de treinar. Quem me inspira, sem duvida o José Mourinho, aonde ele passa ganha.



O quê que o Futebol Português necessita?

- Necessita acima de tudo de Verdade Desportiva e de aposta nos jovens e nos portugueses, ou só no estrangeiro é que nós somos bons?


O futebol nas regiões têm vindo a crescer em talento, pensas que é algo que os clubes de maior dimensão, e de escalões superiores deviam de estar mais atento?
- O futebol distrital já tem algum nível de exigência e também de trabalho, de maior dimensão como de 1ª liga? Penso que não, acredito que exista muito talento nas distritais mas a primeira liga é das mais exigentes e os jogadores deveriam ir de patamar a patamar.


Gostaria de te agradecer por me conceberes está entrevista, e desejo sinceramente o melhor para o teu futuro, há algo mais que gostarias de acrescentar?
- Gostava só de agradecer a varias pessoas, ao meu companheiro de Sempre, Miguel Garruço, ao Vitor Rita e á minha família pela compreensão deste meu desafio. Aos meus colegas de LAAC e todos os que desejam o meu mal. A esses só tenho um grande agradecimento pois tentam por abaixo mas por enquanto vou vencendo. 

Ricardo Quaresma - Colaborador do Tacticamente Falando