segunda-feira, 19 de março de 2012

C.D. Estarreja - 2 vs LAAC - 3

Num campo tradicionalmente dificil para a LAAC os nossos jovens traquinas queriam mais uma vitória rumo ao nosso sonho. O Estarreja vinha de uma derrota e queria mudar e baralhar as contas da nossa série, mas pela frente tinha uma LAAC guerreira que nao queira deixer, nem por nada, a vitória fugir. POr isso arregaçaram as mangas e lá foram eles e aos 18' Afonso Garruço faz mais um golo. E aí o Estarreja veio atrás do prejuizo e com uma falha do nosso guarda-redes eles empatam o jogo. A LAAC dominadora do jogo falhava golos atras de golos pondo a (Fantástica) montra humano com medo e quase que tinham um ataque de coração. Na segunda parte o treinador Vítor Soares arriscou e esse risco colheu frutos e aos 10' da segunda parte Tomás Oliveira, com um grande remate a colocar justiça no resultado. O Estarreja lá fazendo os seus contra-ataques e num livre faz o 2-2. E aqui começa (mais uma vez) o massacre da LAAC os jogadores falhavam golos as coisas não estavam a sair bem, e o seu treinador começava a ficar nervoso, mas aos 27' (o jogo tem 25' de cada parte) Afonso Garruço faz mais um excelente golo.
Fica anotado que esta equipa da LAAC tem 4 jogos 4 vitórias sendo a melhor defesa e o 3º melhor ataque.
Queria tambem agradecer pela imensa massa humano que esteve no complexo desportivo de Estarreja, com o vosso apoio tudo é mais fácil. Obrigado.
A seguir uma palavra aos jogadores pela forma lutadora e guerreira que eles tem tido, com o vosso esforço e dedicação tudo é possivel. Acreditem em vocês.
LAAC - Hugo, Rodrigo Almeida, Diogo Silva, Francisco Dias, Rodrigo Ferreira, David Silva, Afonso Garruço.
Suplentes - Ricardo Tomé, José Diogo,Carlos Daniel, Tomás Oliveira, Bruno Gomes.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Fernando Aguiar - Agressividade, Clubes, E os seus treinadores

Olá Fernando, antes de mais agradecer pelo seu tempo que disponibilizou para responder as estas perguntas.1994 iniciava a sua carreira no Toronto Blizzard, como foi a sua experiência no Canadá, (Para quem não sabe Possui as duas nacionalidades, Canadiano e Português)?
Gostei muito de jogar no Canada mas tenho pena que não cheguei mais cedo a jogar em Portugal ou Europa, sim tenho as duas nacionalidades.
A seguir experiencia de em Portugal passando por clubes como o Nacional da Madeira, Maritimo, Beira-Mar e Benfica, Como foi e qual foi o clube que ainda neste momento nutre mais carinho?
Joguei no Maia, Penafiel e Gondomar também. Os clubes que senti mais carinho foi o Benfica e Beira-Mar.
Estando já na “Reforma” o que faz agora um ex-profissional de futebol?
Neste momento tenho investimentos e a minha mulher tem um salão de cabeleireiro.
Sente Saudades dos grandes jogos?
 Sim muito.
Falar de Fernando Aguiar é falar de uma raça única de um estilo de jogo agressivo qual foi a razão de adoptar esse estilo de jogo? Ou já era do Sangue?
Bem já é do sangue foi sempre assim em tudo que faco na vida.
Qual foi o Treinador que o marcou mais? E porque?
Camacho sem duvida porque foi sempre um treinador que deu valor o trabalho e sempre deu me liberdade para fazer o meu estilo de jogo.
Porque acabar a sua carreira no Gondomar?
Como toda gente sabe quando se chega a uma certa idade as pessoas já olham para o lado e eu queria continuar a jogar por isso escolhi o Gondomar tive outras equipas mas também queria estar perto de casa que é na maia.
Uma palavra de agradecimento a todos os que o acompanharam na sua vida profissional, quer deixar? Gostava de agradecer as pessoas que acreditaram no meu trabalho que apesar de nunca ter padrinhos cheguei onde cheguei graças o meu trabalho e dedicação.
Bem Aqui ficam as minhas perguntas, o meu muito obrigado. Espero que tenha sucesso nos seus planos de futuro. Grande Abraço
Obrigado um abraço.


quinta-feira, 15 de março de 2012

Tiago Oliveira - Feirense, Futebol Formação e Futuro

Boa tarde Tiago, antes de mais o meu obrigado por me concederes um pouco do teu tempo.
Como é trabalhar no Feirense?
É muito bom, eu considero-me um privilegiado por poder trabalhar naquilo que mais gosto, num clube honesto e cumpridor como o Feirense. 
Sendo que fazes trabalho de observação, explica-nos o que é que faz um observador?
Um observador tenta ajudar a equipa a ganhar o jogo, detectando pontos a explorar e pontos fortes do adversário. Tentamos apresentar detalhadamente as características do adversário e a partir da análise que fazemos do adversário, montar a estratégia para cada jogo. Sobre cada adversário é feita uma apresentação em PowerPoint com características individuais e colectivas de cada adversário, que depois é complementado com um compacto (em vídeo) com cada um dos momentos do jogo (organização ofensiva, organização defensiva, transição ofensiva, transição defensiva e Bolas Paradas)
Gostas do que fazes?
Adoro o que faço! Sou um apaixonado pelo jogo e a análise dos adversários permite-me evoluir e entender cada vez melhor o jogo, uma vez que tenho a possibilidade de perceber as ideias de diferentes treinadores e formas de reagir a situações que ocorrem durante o jogo.
Quais são os teus objectivos neste mundo do futebol?
Os meus objectivos passam por evoluir cada vez mais e tirar o máximo de partido de cada experiência que tenho a possibilidade de viver. Para além da paixão pelo jogo, a liderança e o treino fascinam-me e quero absorver o máximo, aprender com os melhores para que um dia possa abraçar uma carreira de Treinador Principal, se possível no futebol profissional.
Acreditas ainda na permanência no Feirense?
Sem dúvida, é um facto que não estamos na posição que pretendíamos, mas basta abrir os jornais e ler as crónicas de cada jogo do Feirense, onde a opinião é unânime…este Feirense pratica bom futebol e discute todos os jogos até ao fim. Com excepção dos jogos da Académica e Braga (ambos fora de casa), conseguimos disputar todos os jogos de igual para igual, mesmo com os grandes, onde um ou outro detalhe falhou, mas acreditamos no trabalho que estamos a desenvolver e sabemos que apesar do grau de dificuldade, não é impossível e cabe-nos lutar até ao fim e amealhar o máximo de pontos para que o Feirense fique no lugar que merece, que é entre os grandes do futebol português.
Sentes-te orgulhoso por trabalhar com um dos planteis da 1ª liga Portuguesa, com mais jogadores portugueses?
É uma política com a qual me identifico, sou apologista de valorizarmos o que é nosso, embora também seja a favor de jogadores de outras nacionalidades no nosso campeonato, quando estes vêm acrescentar valor às nossas equipas… bons jogadores, venham eles! O erro que por vezes é cometido em Portugal é que entre um estrangeiro e um português, fica o estrangeiro e isso é preciso combater e dar oportunidade aos nossos jogadores.
Há muita qualidade em Portugal, há jovens com enorme potencial, precisam é de oportunidades e que os treinadores tenham coragem para apostar neles! O Feirense tem-no feito e na minha opinião, bem.
As pessoas de Santa Maria da Feira têm comparecido no estádio para ajudar a equipa? (Sendo este um dos problemas mais preocupantes da nossa liga)
Sim, os adeptos têm apoiado a equipa e nota-se um entusiasmo diferente daquele que se vivia em anos anteriores. A média de espectadores por jogo subiu drasticamente, a claque “Civitas Fortíssima” está cada vez maior e melhor. A todos eles um bem-haja e continuem a comparecer no estádio para nos apoiar, se possível trazendo mais gente, porque todos juntos, será mais fácil tornarmos este sonho uma realidade.
Como foi/é a tua experiência nos juvenis do Feirense?
Já trabalho nas camadas jovens do Feirense desde 2004, já lá vão 8 anos e esta época foi a minha estreia como treinador principal nos campeonatos nacionais, considero que foi uma experiência fabulosa.
Tive a felicidade de encontrar um grupo fantástico de jogadores, um verdadeiro GRUPO, onde a união e o espírito de equipa fizeram com que tudo corresse tão bem e fosse tão simples. O meu trabalho foi facilitado pela entrega e vontade de aprender destes jovens, sem esta atitude por parte deles, não seria possível chegar onde chegamos (2ªfase do campeonato nacional de Juniores B).
 O nível de exigência do campeonato é fantástico, obriga-nos a trabalhar tudo ao pormenor, os detalhes fazem toda a diferença neste tipo de campeonato, onde defrontamos equipas muito bem trabalhadas como são os casos do F.C.Porto, Boavista, Padroense, Vitória S.C (Guimarães), etc.
Cresci muito como treinador e isso devo-lhes a eles (aos meus jogadores), motivaram-me sempre para ir à procura de soluções para pequenos obstáculos que foram surgindo e não tenho dúvidas que no final desta etapa posso afirmar que sou “melhor treinador” do que no início da mesma.
Acreditas que há talento nos jovens jogadores portugueses?
Sem dúvida alguma, penso que em termos de proporcionalidade somos o maior “viveiro de talentos” do mundo. Um país tão pequeno como o nosso, consegue formar excelentes jogadores. Apesar de considerar que há algum excesso de jogadores estrangeiros nas equipas da formação em Portugal, penso que estamos no caminho certo, no que diz respeito à exploração dos talentos que há no país.
Mais uma vez obrigado pelo teu tempo e muitas felicidades na tua vida profissional.
Obrigado eu, pela oportunidade e votos de muitas felicidades para este blogue.

segunda-feira, 12 de março de 2012

LAAC 3 - 2 Requeixo ------- Séniores Do nosso Capitão: Luis Carlos

ANTEVISÃO: O jovem plantel da laac sabia que não podia desperdiçar pontos para o 1º classificado para continuar a alimentar o sonho e objectivo da subida de divisão. Porém teria pela frente um osso duro de roer, uma equipa bem organizada, praticando bom futebol, defendendo com todos os jogadores e aproveitando os erros da equipa da casa para atacar em rápidas transições ofensivas.
JOGO:
A laac entrou de rompante na partida, com vontade de mostrar ao adversário que queria assumir o controlo do jogo, fazendo um belo golo por intermédio de Duarte que, em lance individual, arranca desde o meio-campo passando por toda a gente e fazendo um dos melhores golos já vistos, arrancando os primeiros aplausos no campo da canada. Parecia que a equipa da laac teria uma tarde descansada mas o adversário não era uma equipa qualquer e rapidamente começou a mostrar que não estava no jogo pra passear as camisolas, começou a subir as linhas com isso começou a ter mais bola e foi numa perda de bola da laac que o Requeixo com um rápido ataque aproveitou ,com mérito, as costas da defesa da laac no corredor contrário e empatou a partida. Como só um resultado interessava á equipa da casa, os homens de Vítor Rita voltaram a manter o rigor que lhes é reconhecido, voltaram a controlar as despesas da partida e foram acumulando oportunidades de golo seguidas até que apareceu um Tiago inspirado que após algumas tentativas e após um rápido contra-ataque fez o segundo golo prós locais.Laac de novo na frente, mostrava bom futebol mas a acabar o 1º tempo e contra a corrente do jogo até então o Requeixo empata novamente num bom golo, resultado não sofria alteração até ao descanso. Na 2ª parte o espectáculo ficou mais pobre menos bem conseguido, devido também ao imenso calor que se fazia sentir mas também ao desgaste das duas equipas na primeira metade. No entanto os locais foram superiores justificando com alguns lances perigosos junto á baliza do Requeixo. A laac mostrava controlo das situações, com mais vontade e coração que cabeça e paciência. O golo da vitória acabou por aparecer por chinês de cabeça dentro da pequena área após lançamento longo de linha lateral do lado esquerdo pelo cerca. Pela terceira vez na frente a laac não mais permitiu que o adversário volta-se ao jogo, controlando o resultado com o tempo, tendo um controlo absoluto do jogo mostrando também que tem alguma maturidade. Boa arbitragem, deixando jogar contribuindo assim para uma melhor qualidade de futebol.
CONCLUSÃO:
A laac foi justa vencedora pelo que fez ao longo dos 90 minutos, fez uma primeira parte a bom nível e controlando na segunda. Mostrou qualidade de jogo suficiente pra mostrar que é das melhores, senão a melhor, equipas da série justificando o lugar que ocupa no campeonato.


sábado, 10 de março de 2012

LAAC 3 - 2 Vaguense

Jogo entre o 2º classificado e o 1º.
Um jogo muito importante para ambas as equipas.
O Vaguense vinha de uma vitória por 12-4, vinham moralizados e com ideias de vir a aguada de cima ganhar o jogo, mas hoje pela frente tinham uma equipa ambiciosa repleta de qualidade de garra de emoção e de espirito de grupo.
A LAAC logo aos 6 minutos começou a vencer por intermédio de Rodrigo Almeida através de um canto. A LAAC sempre por cima do jogo ia falhando algumas ocasiões de golo, até que o Vaguense com uma excelente jogada faz o 1-1. Veio o intervalo e os treinadores Vitor Soares/Miguel Garruço avisaram os seus jogadores para a qualidade de jogo, que tinham de estar concentrados pedindo ao seu médio que pusesse as bolas em diagonais para os seus rapidissimos alas fossem para a baliza, e assim foi, Afonso, chamado do banco, iria por justiça no resultado e fez o 2-1. Mas o Vaguense com o seu futebol de pontapé para a frente e fé nos alas lá voltava a empatar o jogo fazendo o 2-2. Meus senhores e é aqui em que a união de grupo fala mais alto é aqui que se vai ver o porquê do sucesso desta equipa. A LAAC arregassou as mangas e lá vão eles para cima (outra vez) do Vaguense e no ULTIMO SEGUNDO, Rodrigo Ferreira faz o 3-2. É de salientar a união o espirito o sacrificio desta equipa. Uma palavra a todos aqueles que duvidam desta equipa, venham ver os jogos desta equipa e vejam como eles jogam e o porque de estarem lá. São fracos? Mas vão sendo os heróis. Obrigado a todos os presentes neste jogo sem vocês e sem o vosso apoio nem metade dos pontos nos teriamos. "Quem é que nós Somos? LAAC LAAC LAAC, Que é que viemos cá fazer? GANHAR GANHAR GANHAR". E mais não digo. SOmos LAAC.
Equipa da LAAC: Hugo, Rodrigo Almeida, Diogo Silva, David Silva, Francisco Dias, Rodrigo Ferreira e Afonso Garruço.
Suplentes: Ricardo Tomé, Carlos Daniel e Tomás Oliveira.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Nuno Costa - Portimonense, Leixões e o seu Futuro.

Olá Boa Tarde Nuno. Antes de mais o meu obrigado pela disposição de responder às minhas questões.
Com passagens pelo Portimonense e pelo Leixões, como descreve estas experiências por estes dois clubes?
Foram duas experiências muito positivas. Clubes diferentes mas aonde pude retirar aspetos positivos tanto de um como de outro. Claro que nem tudo são “rosas” mas é com a experiência também, que vamos aprendendo a lidar melhor com os problemas.
Quais as grandes diferenças destes clubes, sendo que um é do norte e o outro são do sul?
Logo à partida o do sul tem as maiores deslocações fora de casa dado que a maior parte dos clubes reside na zona norte do país. O Leixões tem uma massa adepta grande e com grande fervor pelo clube. O Portimonense também tem os seus adeptos que sempre nos apoiaram mas para mim nota-se bem que a grande força do Leixões está nos seus adeptos.
Como foi trabalhar com o treinador Litos, um treinador já com um vasto curriculum?
Foi bastante positivo. Foi o treinador que me deu oportunidade de trabalhar no futebol profissional e só lhe posso estar grato por isso. A passagem da sua experiência para mim é sempre importantíssima pois estou no futebol profissional há relativamente pouco tempo.
Estando agora sem clube, quais os planos de futuro? O que tem em mente?
No atual momento penso em descansar o máximo possível pois desde que comecei a trabalhar no futebol profissional em Outubro de 2009 praticamente não tive férias, pois aproveitei as mesmas para fazer os cursos de III e IV de treinador de futebol. Sendo esta profissão também muito desgastante, penso que este descanso só me irá fazer bem. No entanto e sabendo também que no futebol as coisas mudam da noite para o dia, tenho que estar preparado para se for chamado a trabalhar dar o meu melhor. De qualquer das formas, espero na próxima temporada iniciar um novo projeto, dado que o trabalho que temos vindo a realizar merece a atenção dos clubes de I e II Liga portuguesa. Um projeto no estrangeiro também poderá surgir como hipótese.
Sendo preparador físico de alta competição, qual a sua ideia sobre o futebol distrital de hoje?
Sinceramente não tenho acompanhado de perto o futebol distrital nos últimos tempos a não ser, um jogo que vi na época anterior da Sanjoanense contra o Milheiroense e aonde curiosamente jogou um atleta que veio a ser recrutado pelo Leixões para este ano desportivo. Também passei pelo distrital no início da minha carreira e pensava na altura aquilo que continuo a pensar hoje, ou seja, que as condições de trabalho nem sempre são as melhores, apesar de as mesmas terem vindo a melhorar substancialmente. Em relação a atletas e treinadores muitas vezes só lhes falta a oportunidade de poderem aparecer em clubes de divisões superiores pois qualidade não lhes falta.
Como conseguiu chegar a este nível tão elevado deste mundo desportivo?
Em primeiro com muito trabalho e muita paixão pela modalidade. Depois tive a felicidade de na Sanjoanense conhecer o Rui Correia (antigo guarda-redes internacional e atual treinador dos guarda-redes do S. C. Braga) que gostou do meu trabalho e aconselhou ao Litos levar-me para trabalhar quando foi para o Portimonense. A partir daí também tive de provar com a minha dedicação que poderia ter valor para estar no futebol profissional.
Qual seria o treinador que um dia gostava de ajudar na sua equipa técnica?
O treinador que eu penso em ajudar chama-se Litos pois foi aquele que até hoje me deu a oportunidade de trabalhar com ele em níveis elevados.
Como é estar ligado a um treinador, tendo em conta aos factores de risco, como por exemplo, o despedimento?
Quando agarras uma oportunidade e as coisas te começam a correr bem, como aconteceu no meu caso, nem pensas nisso. Devemos pensar sempre positivo e em construir coisas boas, só assim poderemos estar bem para desenvolver as nossas funções.
Quando se fala tanto nas arbitragens, qual a sua opinião sobre este tema? Profissionalização, sim ou não?
Profissionalização sim, sem dúvida. Em tudo na vida o caminho deve ser sempre no sentido da perfeição, portanto se nas ligas profissionais todos os jogadores o são, os árbitros só têm que ter as mesmas condições na minha opinião.
Espera um dia ser treinador principal de uma equipa?
Espero, ainda que no actual momento me sinta muito bem como adjunto, pois acaba por ser uma fonte de aprendizagem muito boa para o futuro.
Futebol feminino português, precisa de mais apoio? E o que pensa deste tema?
Sem dúvida, para uma atividade que se começa a iniciar é sempre preciso muito apoio. No entanto julgo que o futebol feminino está em claro crescimento em Portugal e penso que os novos órgãos sociais da F. P. F. estão empenhados em que isto aconteça.

Muito sucesso na sua vida profissional.
Obrigado
Obrigado também pela oportunidade que me deste de partilhar um pouco das minhas ideias e muito sucesso também para ti.
Qualquer coisa é só comunicares.
Um abraço.
Nuno Costa

quarta-feira, 7 de março de 2012

David Caiado

Boa tarde David, antes de mais quero-te agradecer por me deixares fazer esta pequena entrevista roubando-te algum tempo, do pouco que já tens disponível, e também desejar-te a maior sorte nesta nova aventura que é o Beroe da Bulgária.
Como é ser treinado pelo grande senhor chamado Iliev?
Ser Treinado pelo mister Iliev e um privilegio para mim Foi um jogador que representou sempre grandes clubes inclusive o Benfica e enquanto treinador tem sido sempre um apoio para mim.
Com passagens em países como o Chipre, e Polónia e agora na Bulgária quais são as diferenças desses 3 países em relação ao futebol?
O campeonato Polaco e o Búlgaro aproximam se bastante pelo nível de agressividade que apresentam e pela paixão que tem pelo futebol enquanto adeptos. O futebol cipriota e um campeonato em expansão onde militam jogadores tecnicamente bastante fortes.
Tu que jogas-te com alguns jogadores que agora representam a selecção nacional de futebol (Rui Patricio) e foste treinado pelo Selecionador já se via neles um grande futuro?
A maioria dos jogadores que representam a actual selecção tive o privilégio de jogar com eles Todos eles tinham as suas qualidades e penso que todos os jovens que representam as selecções jovens e clubes grandes tem essa qualidade uns por falta de oportunidades, outros por falta de sorte e outros também por nao conseguirem dar o salto entre os juniores e os seniores não chegaram a selecção nacional A e tiveram caminhos diferentes
O outro lado oposto foi o caso do Fábio Paim, existe alguma razão para ter sido um fracasso?
O caso Fábio Paim e um caso que me sensibiliza bastante, por se tratar de uma pessoa com o qual joguei alguns anos e partilhamos o quarto juntos. Tenho um carinho especial por ele e um rapaz com um coração muito grande, que não teve sucesso a altura da sua qualidade, por vezes os jogadores também ganham a fama e a partir desse momento e complicado livrar se dela. No entanto e de realçar que estamos a falar de um jovem de 23 anos que ainda tem muito tempo pela frente para isso basta trabalhar e lutar,assim a juntar a sua qualidade ainda vai a tempo de uma carreira belíssima.
Eu que tenho um carinho especial pelo Chipre, como são as pessoas de lá?
Tenho os dois lados do Chipre, vivi uma época muito boa no ano passado em que tudo corria muito bem a equipa e que não faltou nada que com menor ou maior esforço os problemas iam se resolvendo , e tenho o outro lado que foi estes 5 meses em que desportivamente a época não estava a ser muito boa e as pessoas acabaram por se revelar o contrario daquilo que tinham demonstrado enquanto tinham sucesso. No entanto deixei la amigos um pais muito bom para viver e guardo muitos bons momentos de la e prefiro ficar só com as coisas boas.
Como existem lá muitos portugueses a adaptação foi mais fácil?
Sim a adaptação foi fácil por termos muitos estrangeiros e portugueses acima de tudo.
Como é estar longe da família, amigos?
No Chipre tive sempre com a minha família e tudo e mais fácil sem duvida, agora nesta altura sem família encontra se sempre mais dificuldades, há sempre um vazio grande principalmente quando chega a noite e encontramos nos sozinhos em casa, mas tudo e ultrapassado quando temos uma enorme vontade de vencer e acreditar que tudo vai valer a pena. Alem disso tenho o orgulho de ter sempre o apoio da minha família e amigos a distancia e isso e sempre muito bom
Ainda tens o objectivo de voltar ao futebol português?
O regresso ao futebol português não passa pelos meus objectivos. Sinto me bem no estrangeiro sou bem acolhido sempre onde fui e as pessoas tem gostado do meu trabalho por onde passo .
Já te estreaste com a bandeira do Luxemburgo ao peito?
Ainda não me estreei com o Luxemburgo e um processo que ainda vai levar um tempo porque não depende só de mim nem do seleccionador, estamos a tentar em conjunto ultrapassar alguns obstáculos burocráticos que tenho a convicção mais tarde ou mais cedo vão ser conseguidos e ai sim poder jogar por um pais que me diz muito pelo qual optei por ser um pais que me deu muito e um infância fantástica e tenho de retribuir de alguma forma, e representa los e um motivo de orgulho e satisfação para mim
Muito boa sorte na Bulgária que tenhas os maiores sucessos no mundo desportivo. E mais uma vez, obrigado.

domingo, 4 de março de 2012

LAAC vs Gafanha

Esperava-se um dos jogos mais complicados deste novo campeonato, e assim foi.
O jovem treinador Vitor Soares alertou os seus jogadores para a qualidade da equipa adversária pedindo atenção e respeito pelos adversários. Assim foi a LAAC começou a vencer com uma jogada de grande nivel começando no Rodrigo Ferreira e David Silva a concretizar. A equipa do gafanha não baixou os braços e aos 24' da 1ª parte empata o jogo. No intervalo os treinadores fizeram algumas correções, pedindo melhor circulação de bola, mais concentração. Mas quem começou melhor foi a equipa vinda de Gafanha que faz o 1-2, e aqui sim, começa-se a ver a equipa da LAAC a jogar futebol, trocando a bola, fazendo movimentações, até que Rodrigo Ferreira  2 metros á frente do meio-campo remata a bola e fez um excelente golo, com grande qualidade e sem hipotese para o guarda-redes gafanhoto, e estava feito o 2-2.
A LAAC continuou e queria mais, sempre mais, até que David Silva, mais uma vez, marca outro excelente golo fazendo uma Chapelada ao guarda-redes adversário e aí já estava feita a reviravolta do jogo. Para finalizar o resultado final Afonso Garruço tambem fez o gosto ao pé.
No final do jogo o treinador foi ao balneário dar os parabéns á equipa, dizendo que ali estava o verdadeiro espirito de grupo entre-ajuda, paixão e a alegria de jogar futebol.
Equipa da LAAC: Hugo, Diogo Silva, Rodrigo Almeida,Rodrigo Ferreira,Francisco Dias, David Silvae Afonso Garruço.
Suplentes: Carlos Daniel, Tomás Oliveira, Bruno Gomes.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Exercicio de Passe, Controlo de bola e Remate




Este é um exercicio simples que eu costumo fazer nos meus treinos, pois envolve passe, recepção, deslocações, remate e controlo de bola. Este exercicio adequa-se mais ao futebol de 7.
Este exercicio é simples mas que envolve uma das partes mais importantes do futebol, ou seja, passe e recepção.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Entrevista a Vitor Rita - Treinador da Equipa Sénior da L.A.A.C Futebol Distrital, Feminino e muito mais

O que achas do futebol distrital?
É importante a sua existência pela forma como vai valorizando e potencializando o desporto. Lógico que neste meandro deixa de se valorizar quem trabalha de uma forma meritória, humana e que deixa uma referência para quem com ele trabalha. Potencializa-se o facilitismo e o resultado imediato nem que para isso se tenha utilizar de todos estratagemas para obtenção do mesmo. Vai demorar alguns anos é até mudarem as mentalidades e perceberem o quanto é importante a vitalidade dos clubes e sua existência.

Achas que aquela ideia de “Só os mancos é que jogam lá” já foi ultrapassada?
Sem duvida. Hoje felizmente já se trabalha com qualidade. No futebol como no n/ dia a dia a evolução é constante por isso a importância de termos treinadores competentes e actualizados. Hoje começa-se a jogar aos 4/5 anos e é nessas idades que devem estar os melhores treinadores. Mas infelizmente como a visibilidade é menor muitos não aceitam. Isto passa pela mudança de mentalidades do dirigismo, em que a aposta nos melhores Treinadores para a formação será um passo de qualidade/quantidade, para poderem alimentar o futebol sénior. Repara se não tiveres bases quando chegar ao ultimo patamar (sénior), estarás inevitavelmente em sérias dificuldades em termos de competição. 
O que há a melhorar neste mundo do futebol distrital?
MENTALIDADE E PARTILHA. Além disso, temos muitos problemas em lidar c/ os êxitos dos outros. Entendemos que o sucesso alheio é o n/ insucesso. A verdade é que perdemos muitas horas nas n/ vidas a cobiçar o que o outro tem, mas rara/ estamos dispostos a trabalhar mais um minuto para poder chegar ao patamar que gostaríamos. È duro dizer mas somos individualistas e até invejosos e isso tira lucidez e não permite crescer.
Com um curriculum invejável (Campeão distrital (2 vezes), disputa da pool de subida de divisão, uma final da taça de Aveiro) quais são ainda os teus objectivos com o futebol?
Nesta altura encerra-se um ciclo. Vou tentar ajudar c/ as minhas vivências e experiencias todos aqueles que em mim confiam e acreditam. Desejo que se recordem de mim com um “gajo porreiro”, mas que deixou um marca em cada um. Dediquei-me á modalidade por gosto e por sentir necessidade de partilhar. Depois, tive sempre princípios orientadores como, organização, unidade, respeitar formas de estar, de opiniões e de talentos. Bases incensais para um compromisso com o a equipa. Em 13 anos como Treinador já chorei de alegria e de tristeza, mas sem duvida foram mais os momentos de alegria que o inverso. Este percurso não foi construído sozinho. Existiram jogadores, treinadores adj., directores e pais e todos os outro que de uma forma invisível contribuíram para que no final o sucesso colectivo estivesse presente.

Acreditas verdadeiramente neste projecto da LAAC, de apostar nos jogadores jovens e da formação?
Acredito, porque nesta altura é uma alternativa forte e a que me parece mais viável. Mais, volto a frisar a importância de termos os melhores Treinadores na formação. Se eu não acreditasse neste projecto alguns jogadores que hoje, são referência do plantel sénior não teriam tido esta janela de oportunidade.
Se sim, achas que a formação da LAAC tem jogadores de qualidade para “alimentar” o plantel sénior?
Não tenho qualquer dúvida em afirmar que sim. Se não vê quantos jogadores com menos de 12 anos praticam futebol na LAAC. Isto é o 1º objectivo para alimentar o plantel sénior. Estes resultados nunca são imediatos. Vai demorar alguns anos até consolidar esta filosofia. Jogadores e principalmente pais, devem acreditar no projecto, e ajudar a tornar a LAAC num clube de referência em termos Distritais.
Já agora por curiosidade achas que o futebol feminino em Portugal devia ser mais apoiado?
Sim. Existem muitas barreiras de mentalidade que vão travando o seu crescimento. Mas a sociedade vai “moldando” essas mentalidades, e acredito no crescimento do futebol feminino. E então para quando uma equipa de futebol feminino na LAAC? – Um projecto no qual deverias dedicar algum tempo!~
Um Ídolo como treinador e outro como jogador…
Não tenho ídolo como treinador mas sim a referencia pela metodologia de treino que começou a utilizar "mourinho" e Tomaz Morais seleccionador de râguebi pela liderança e espirito colectivo. Como jogadores existiram vários (Figo, Sócrates, Maradona...).
Uma palavra de agradecimento…
A palavra especial é a minha família pelo apoio incondicional em todas as decisões, e aqueles que me acolheram de braços abertos sem nunca duvidarem das minhas capacidades. Na LAAC á comissão directiva especial/ ao Jó, ao Pedro; a ti e aos jogadores sem os quais não fazia sentido estar aqui. Aos outros que de uma forma invisível foram dando suporte á minha passagem pela LAAC.

Mais uma vez te deixo um agradecimento, pelo excelente treinador que és e por seres a pessoa que sempre foste, nunca abdicando dos teus princípios. É um prazer trabalhar contigo.

Formação - Referências Fundamentais no Ensino do Jogo

Introdução

O futebol pertence a um conjunto de modalidades designadas por JDC e consiste numa oposição entre elementos das duas equipas, numa relação de cooperação entre elementos da mesma equipa e da junção das duas anteriores num contexto aleatório. A permanente relação de sinal contrário entre as duas equipas, impõe uma mudança de atitude de acordo com o objectivo do jogo e com as finalidades de cada fase ou situação (ataque/defesa). Compete assim aos jogadores, individualmente, em pequenos grupos, ou colectivamente ter comportamentos, dentro das regras, que induzam situações favoráveis ao alcance do objectivo de cada fase. Além dos princípios comuns aos JDC o futebol apresenta especificidades muito características. Este jogo desportivo exige então que os praticantes possuam capacidade de decisão ajustada à situação de jogo tornando-se necessário utilizar uma gama de recursos motores específicos genericamente designados por técnica. Os factores de execução técnica são sempre determinados por um contexto táctico, sendo estas duas (técnica e táctica) indissociáveis, estando as habilidades técnicas sempre em relação às leituras e escolhas feitas pelos jogadores.


Condicionantes estruturais e funcionais

Dimensão do terreno de jogo e número de jogadores

Quanto maior for o espaço de jogo, mais elevada terá de ser a capacidade para o cobrir, para além disso o elevado número de jogadores torna mais complexa a leitura de jogo. O desenvolvimento progressivo da extensão do campo perceptivo é efectivamente um dos aspectos mais importantes na formação de um jogador de futebol, sendo essencial que este mantenha uma atitude táctica permanente e jogue de “cabeça levantada”. Num espaço menor e com menor número de jogadores, ou seja, num contexto menos complexo, o principiante tem mais facilidade em aceder à progressiva compreensão dos princípios de jogo, das regras de gestão do jogo e das suas principais linhas de força.


Duração do jogo

O jogador deve estar preparado fisicamente e mentalmente para responder às inúmeras situações de forma rápida, repetida e coordenada. Sendo que durante um jogo de futebol o jogador tem a posse de bola entre 30 seg. e 3 min., durante o restante tempo os jogadores seleccionam informações, analisam-nos e tomam decisões (Bauer & Ueberle, 1988). Isto implica que a relação entre a técnica e a táctica seja clarificada e que se atribua a devida importância ao jogo sem bola.

Controlo da bola

O futebol é um jogo de invasão do território adversário e de circulação de bola, em que existe luta directa pela posse do móbil do jogo (bola). Desta forma, é necessário, para a aprendizagem do jogo, a construção da maestria da bola, em função das exigências tácticas que se colocam. A dificuldade será o facto da bola ser quase exclusivamente jogada com os membros inferiores, estando estes implicados simultaneamente no equilíbrio e nos deslocamentos. Mais, o jogo desenvolve-se num plano inferior, o que pode dificultar a disponibilização da visão para efectuar a “leitura do jogo”. A questão será determinar, aquando de uma falha em determinada resposta motora, se isso decorreu de uma leitura deficiente ou se deriva de uma incapacidade técnica ou física.

Frequência das concretizações

A relação entre as acções de ataque e êxitos quantificáveis é de apenas 50 para 1, ao contrário de outras modalidades onde a frequência é bem mais elevada. Este factor permite que por vezes equipas de nível inferior consigam bons resultados frentes a equipas de elevado nível. Isto não quer dizer que se deva dar pouca atenção à finalização no ensino/treino do futebol. Pelo contrário, deve ser criado um elevado e variado número de ocasiões de finalização, ou arrisca-se a que o praticante perca de vista o objectivo central do jogo e entre num jogo de transição, provocando um desequilíbrio entre jogo indirecto e jogo directo, em detrimento deste.

Colocação dos alvos

No futebol, a colocação dos alvos (balizas) na vertical faz “variar” a sua largura aparente, em função da posição (ângulo) em que estão a ser visualizados pelo jogador (Gréhaigne, 1992). Esta indicação permite consciencializar as noções de conquista/defesa do eixo do terreno, de jogo directo e indirecto, e de abertura/fecho de ângulos de remate.

Terreno de jogo

Para além das referências das linhas marcadas, temos as zonas que não estão assinaladas fisicamente no terreno de jogo: corredor central; dois corredores periféricos ou laterais (longitudinalmente). E sectores: defensivo, médio e ofensivo (transversalmente).

Princípios de jogo

Nos princípios de jogo o mais importante será identificar bem as duas fases existentes, a fase de ataque e defesa. No futebol a relação de cooperação/oposição manifestam-se segundo as componentes fundamentais da táctica, em que são abordadas: as Fases; os Princípios; os Factores e as Formas.

Quer o ataque quer a defesa tem finalidades diferentes. O ataque com a finalidade de obter golo, poderá faze-lo de uma forma mais directa ou indirecta., por sua vez a defesa terá o objectivo oposto, podendo também realiza-lo de uma forma mais agressiva ou passiva.

Para a obtenção destas finalidades os jogadores deveram procurar seguir princípios gerais e específicos. Os gerais deveram procurar ter sempre superioridade numérica nas zonas de disputa de bola, nos específicos em situações de ataque deveram ter em atenção a penetração, cobertura ofensiva, mobilidade e espaço. Em situações defensivas a contenção, cobertura defensiva, equilíbrio e concentração.

Para que esses princípios possam ser realizados os praticantes devem recorrer a diversos meios, a esses meios dá-se o nome de Factores. Os factores de ataque e os factores de defesa dividem-se em acções individuais, acções colectivas elementares e acções colectivas complexas.

Para determinar se os praticantes estão a conseguir pôr em prática estas vertentes foram configurados diferentes modelos: modelos do tipo 1; 2; 3; 4 e 5, onde o modelo tipo 1 o jogo caracteriza-se por ser estático, por sua vez o modelo tipo 5 o jogo caracteriza-se por um jogo dinâmico.


Condicionantes pedagógicas

Do ponto de vista educativo o futebol possibilita o desenvolvimento de distintas habilidades e capacidades, mas tendo também como objectivo ensinar esse mesmo jogo enquanto realidade cultural. O ensino do futebol deve passar pelo recurso a formas motivantes, situações em que o praticante se depare com os ingredientes fundamentais do jogo, ou seja, a bola, a oposição, a cooperação, a escolha e a finalização.


As tarefas dos jogadores

No ensino do Futebol é importante implementar regras de acção específicas para que deste modo se assegure o cumprimento das finalidades e dos objectivos do jogo, nas suas diferentes fases (ataque e defesa). Para que as regras sejam assimiladas, deverão ser experimentadas e exercitadas diariamente.



Construção das situações de ensino/aprendizagem

Na construção das situações de ensino/aprendizagem deve-se ter em conta criar situações que se ajustem ao nível de desenvolvimento do praticante e às exigências do jogo. Dentro dessas situações à que ter em conta um conjunto de variáveis de evolução, cuja utilização permite induzir transformações na configuração do jogo, bem como nos comportamentos e atitudes dos jogadores. Algumas dessas variáveis são: bola; balizas; espaço de jogo; nº de jogadores; regras e outras.

Em síntese...

O ensino do Futebol é o ensino do jogo, como tal, a componente táctica é nuclear. Os restantes factores (técnicos, físicos ou psíquicos) devem servir de sustento a níveis tácticos cada vez mais elevados. Deve-se assim cultivar no praticante de Futebol uma atitude táctica permanente. Ter em atenção o desenvolvimento da extensão do campo perceptivo, o praticante deve saber jogar nos espaços mais próximos e afastados.

A nível do processo ofensivo, para o caso dos principiantes, deve-se proporcionar a criação de várias ocasiões de finalização. A nível do processo defensivo criar exercícios que façam apelo a uma defesa do tipo individual nominal, para depois introduzir uma defesa à zona. Neste tipo de defesa já surgem as situações de cobertura, dobra e compensação.
Numa situação de principiantes a situação de jogo 3x3 revela-se como estrutura mínima que garante a essência do jogo.

As posições aqui sustentadas conduzem à ideia de que, no ensino do Futebol, deve propor-se ao participante um jogo acessível, isto é, com regras ajustadas, com número de jogadores e espaço adequados, de modo a permitir a continuidade das acções, o domínio perceptivo do espaço, uma frequente participação dos jogadores e variadas possibilidades de finalização.


Bibliografia: “O Ensino dos Jogos Desportivos Colectivos, Amândio Graça et al.” FCDEF.UP


Grande Abraço,


Vítor Rita